O PENSMENTO COMO MODELO DE REDE
A REDE COMO UMA ESTÉTICA
EXTREMIDADES E POÉTICA DA EXTREMIDADE NA OBRA
<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<_POÉTICA DA REDE_>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
CONCLUSÃO
A REDE COMO

► “uma pluralidade de pontos (picos) ligados entre si por uma pluralidade de ramificações (caminhos)” (Musso apud Serres, p. 30)

► como intermediário entre “rigidez material e decomposição da fumaça” (Musso apud Atlan, p. 30)

► ordem e desordem, “vínculo invisível dos lugares visíveis” (Musso apud Cauquelin, p. 31).

► a rede suporta múltiplos códigos e linguagens, e grande capacidade de intertextualidade.
CARACTERÍSTICAS DA REDE

► A rede é não dicotômica, um sistema aberto, assim como o rizoma, uma condição antes que causa, método e ontologia, ao que afirma “a rede é uma encarnação, uma versão, empírica e atualizada do rizoma” (KASTRUP, p. 84).

► a rede não é linear, rompe a noção de tempo único, o “presente porta a duração na medida que participa do passado e aponta para o futuro (...) do passado traz consigo a virtualidade; do futuro a imprevisibilidade” (KASTRUP, p. 88)

PORTANTO

► ruptura TEMPO e ESPAÇO; e sim coexistências das camadas de tempo.
► não há descarte.
► desmaterializada
► descentralizada
► plural
► múltiplos códigos
► vínculos invisíveis
► rizomática
► não linear
► heterotopias (PARENTE)
► construção coletiva
► construção permanente
► produção de desejos e circulação afetos
HOMO
TELEMATICUS
VIDA ARTIFICIAL: colaboração com a vida.
Tecnologia guiada pelo artista e não oposto.
Tecnologia telemática: espiritual: TELENOIA
ESTÉTICA DA REDE

► Sublime como vivência estética (Mario Costa)

► Arte hoje é em rede (Katia Maciel e Nina Cruz)

► Obra além-espaço: é ponto na rede. (Maciel e Cruz)
Se no neoconcretismo o fundo é o mundo em kac são diversos mundos possíveis ao mesmo tempo.

► Participação íntima como sentido da obra.

► Interativa e simultânea

► Artista e criação da vida

> desconstrução do controle artístico e do papel do artista. laboratório e da galeria.
> desconstrução do código escrito para morse e para DNA.
> desconstrução da frase bíblica.
> desconstrução da estrutura natural da bactéria.
> desconstrução como forma de tradução de uma afirmação.

► Ruptura TEMPO e ESPAÇO; e sim coexistências das camadas de tempo.
► desmaterializada
► descentralizada
► não linear
► heterotopias (PARENTE)

> linguagem digital, orgânica,
audiovisual, elétrica, luminosa
> laboratório e galeria.
> privado e online.
> linguagem não natural, escrita, com orgânica.
> plasmídios florescentes de outra espécie.
> LUZ com BACTÉRIA.



► não há descarte.
► plural e simultânea
► múltiplos códigos
► construção coletiva
► construção permanente
► produção de desejos e circulação afetos

> compartilhamento ao vivo na internet da imagem da galeria.
> compartilhamento do micro ao macro. Placa de Petri, câmeras.
> compartilhamento da construção de autoria como usuários e a ideia de acaso.
> compartilhamento de material genético. reprodução!
> transmitido ao vivo na internet.
> compartilhamento de um ciframento entre 3 linguagens.
► plural e simultânea
► vínculos invisíveis
► rizomática
► construção coletiva
► construção permanente
► produção de desejos e circulação afetos

<<<<< RELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICA DA REDE E EXTREMIDADES NA OBRA> >>>>
ao nosso ver, esta poética da rede, funciona também como uma crítica aos BIOPODERES instaurados

POIS

O HOMO TELEMATICUS trabalha com uma comunicação não hegemônica e decoletividade e afetos. Além disso, ele trabalha com a vida em si, a reivindicando por meio de uma comunicação negociada.

PARA NEGRI E HARDT:

"A comunicação “controla o sentido e a direção do imaginário que percorre essas conexões comunicantes” (p. 171). O imaginário é guiado pela máquina comunicadores, o poder emana destas relações, a mediação será absorvida pela máquina de produção. Em suma: a comunicação (em princípio hegemônica) escultura o terreno do mercado, suas indústrias a colocam à serviço do poder, ela o sustenta."

"Contudo, este novo paradoxo do poder que unifica e engloba também revela um novo meio de pluralidade e singularização não dominável (produção de afetos, valores, transformações). "

a Comunicação para os autores é peça chave. Ela estrutura os biopoderes. Contudo ela também pode fornecer resistências na produção coletiva de novos locais.


REDE < VIDA > REDE

VIDA EM REDE X BIOPODERES

COMUNICAÇÃO INDUSTRIAL
(controle da vida)
X
COMUNICAÇÃO EM REDE
(colaboração da vida)
RETORNAR
PARENTE, André. Tramas da Rede: Novas dimensões filosóficas, estéticas e políticas da comunicação. Porto Alegre: Sulina, 2004. 302p.