Jack Halberstam e The Queer art of failure
Objetivo do livro
- Formas de conhecer e saber distante das formas convencionais de sucesso.

- sobre certas circunstâncias FALHAR, PERDER, ESQUECER, DESFAZER, DESSER, pode er mais criativo, mais cooperativo, trazer mais formas surpreendentes de estar no mundo (p.2). FALHAR é algo que os QUEERS sempre fizeram bem, para eles falhar pode ser um estilo, forma de vida. LOW KNOWLEDGE (um desvio para chegar em outro lugar, S.H.) (p.16).

Neste livro resistência pega a forma e contraintuitivos modos de saber como FALHA e ESTUPIDEZ. PODEMOS LER A FALHAR COMO CRÌTICA A INTUIÇÂO CNECTIVA CAPITALISTA ENTRE LUCRO E SUCESSO, como um discurso CONTRAHEGEMONICO DA PERDA.

A ESTUPIDEZ PODE SER VISTA não como falta de saber mas como IR AOS LIMITES DE FORMAS D SABER, outras estruturas.

EVA SEDGWICK: IGNORÂNCIA É TÃO POTENTE E MÚLTIPLA COMO CONHECIMENTO.
- O que falhar nos traz de recompensador?

Nos permite escamar nas normas punitivas que disciplinam nosso comportamento e administram o desenvolvimento do objetivo imposto a nós. FALHAR preserva o EXTRAORDINÁRIO da anarquina da infância, deturpa as barreiras claras entre adultos e crianças, vencedores e perdedores. Embora acompanhe desapontamento, desilusão, também podemos usar isso contra a tóxica positividade da vida contemporânea (p. 3, levando em conta EHRENREICH).

- Da perspectiva do feminismo, falhar sempre foi melhor do que o sucesso. Pois, o sucesso feminino sempre foi medido de acordo com os padrões masculinos, e o gênero falhar foi entendido como se aliviar da pressão das ideias patriarcais. Não sucesso por significar prazeres não esperados. (p. 4) Monique Wittig: Se lésbicas não são mulheres (falham) elas estão fora do patriarcado e pode recriar os gêneros.

- Lógica do filme "Pequena Miss Sunshine": Ao invés de "Deixa a melhor garota ganhar" o lema é "Ninguém fica para trás.".

- Ilegibilidade como poder de autonomia. Contra o jeito certo ou sério de se fazer conhecimento. Crítica à academia. A academia prefere tachar de perdedores do que abraçar alternativas. O livro passeia do conhecimento convencional a territórios de falha, perda, para isso é preciso pegar desvios das formas ordinárias de conhecimento. (p. 7) Crítica ao poder da universidade.

FOUCAULT> DISCIPLINARIEDADE> Técnica de poder moderna> depende da normalização, regras, rotina, tradição, convenção> PRODUZ FORMAS DE GOVERNANÇA> EX. UNVIERSIDADE DISCIPLINA: Define não um código ou lei mas normatização (FOUCAULT, p.10).

"see like a state" (James C. Scott)> o estado sempre quer fazer de inimigo aquele que se movimenta. Legibilidade éimposição de métodos de uniformatividade.> aceitar a ordem das coisas e as internalizar. (p.9)

ILEGIBILIDADE é> a técnica de favorecer um alto modernismo por organizar da terra, pessoas e sistemas abstratos de conhecimentos por práticas de conhecimento locais. LEGIBILIDADE É UMA CONDIÇÃO DE MANIPULAÇÂO (p. 10)

SCOTT prefere, se aliando a um pensamento europeu anarquista, mais práticas de conhecimento do que ele chama de METIS, enfase na mutualidade, coletividade, plasticidade, diversidade. ILEGIBILIDADE pode ser uma forma de escapar da maniupação política a quem todas universidades estão sujeitas.

"Em defesa da sociedade"> FOUCAULT> aponta LEGABILIDDE e LEGITIMAÇÃO acadêmica e sua função na reprodução de estruturas hegemônicas. Instiga os alunos a pensar em outros conhecimentos subjetivados, enterrados pelas sistematizações> Conhecimentos de baixo. (p. 10).

- Como participamos da fundação deste conhecimento (SUBJECTED KNOWLEDGE)?

- Jacques Rancière> The ignorant Schoolmaster> pela equalidade da pedagogia> crítica ao mestre> modo antidisciplinar> Paulo Freire> Nâo podemos fazer leva ao pensamento colonizado. Pensamento colonizado como resposta à> resposta violenta, resposta homeopática, resposta negativa. O livro está interessado como a violenta e negatica forma anticolonial de conhecimento.

- Esquescimento. MEMORIA> É uma disciplina, mecanismo de ritual de poder (FOUCAULT)